Quem nos abre as portas para o fantástico mundo da saúde mental e dos benefícios de mantermos um cérebro saudável é o famoso neurocirurgião, Sanjay Gupta. No âmbito do lançamento do seu quarto livro, intitulado por Stay Sharp: Buil a Better Brain at Any Age, em entrevista à Men’s Health americana, o neurocirurgião abordou a temática de “cérebro saudável”, partilhando algumas dicas para o conseguir.
Das várias estratégias partilhadas, selecionamos cinco essenciais.
Pensar na inatividade como uma “doença”
Encarar a inatividade como uma doença e não a atividade física como uma cura é a base para a mudança. E isso pode ser conseguido com algumas alterações simples nos nossos hábitos, desde andar enquanto atendemos uma chamada, por exemplo. “Todas as vezes que me vou levantar, pergunto-me: ‘preciso mesmo de me sentar agora?’ Eu não tenho uma única cadeira no meu escritório”, partilha o médico.
Estar sempre preparado para o momento do treino diário
Segundo o neurocirurgião, a prática de exercício físico “aumenta o fluxo sanguíneo, diminui a inflamação e promove o crescimento de novas células cerebrais”. Necessitamos de, no mínimo, 150 minutos por semana de treino e, por essa razão, o médico diz ter sempre consigo uns ténis de desporto e umas faixas de resistência.
Treinar com companhia
Desde uma caminhada ou corrida com um amigo a um treino no ginásio, o facto de termos companhia acaba por ser um ótimo estímulo ao treino. Para o médico, trata-se de um trio essencial à saúde do cérebro: movimentar, socializar e libertar o stress. “Fazer essas três coisas acaba por desintoxicar o cérebro”, garante, acrescentando: “Costumava treinar solitário, mas caminhar mais com amigos realmente mudou a minha saúde cerebral”.
Fornecer ao corpo a energia que necessita para melhorar o foco
Falamos do controlo de açúcar no sangue, uma vez que o consumo em excesso pode trazer graves consequências à nossa saúde, atuando de forma negativa ao nível da concentração e do foco. Segundo o neurocirurgião, o excesso de açúcar causa a morte de vários neurónios, o que se pode traduzir num declínio negativo.
Privilegiar a hidratação
Nesta case, o neurocirurgião garante que “muitas vezes confundimos sede com fome”. Isto acontece uma vez que a desidratação tem um impacto negativo na memória, assim como na velocidade de processamento da informação e do pensamento analítico.