Há uns meses partilhamos e acompanhamos a aventura de um grupo de portugueses, amantes da natureza, que partiram num ambicioso desafio: foram de bicicleta até aos Alpes, numa viagem que durou cerca de 12 dias (num total de sete etapas) e à qual deram o caricato nome de Transalp. Ao todo, o grupo contou com mais de 700km em trilhos de alta montanha, numa travessia que teve início em Garmish, na Alemanha e terminou em Riva del Garda, na Itália. A apaixonante paisagem das montanhas mais altas e extensas da Europa pintou o retrato de uma viagem que fica agora registada num vídeo partilhado pelo grupo.
Conheça a aventura Transalp aqui.
Fique a conhecer alguns momentos desta aventura num vídeo partilhado pelo grupo.
O próximo desafio já está marcado
João Cruz, um dos membro da aventura Transalp, dá-nos a conhecer o novo desafio para este ano.
“Está já agendada a aventura TransTuga 2019. Um ano que representa o fim de um ciclo de três desafios anuais, sendo este último no nosso Portugal. À semelhança de 2017 com a Transpyr, 2018 com a Transalp, 2019 será o ano da TransTuga. Atravessaremos Portugal de norte a sul, desde Rio de Onor, bem na fronteira com Espanha, na região de Trás-os-Montes, até Sagres no Algarve. A travessia será efetuada em 10 etapas, num percurso superior a 1100km e com 18.000m de desnível positivo. À semelhança das travessias anteriores, o percurso será prioritariamente em caminhos florestais, usando apenas as estradas como último recurso caso não existam alternativas válidas.
O percurso escolhido será a raia fronteiriça, no recôndito Portugal, mas também aquele que mais interesse nos desperta por estar longe de centros urbanos, pela riqueza histórica e preservação paisagística. Esta escolha vai implicar uma profunda preparação do terreno de forma a encontrar locais de abastecimento, hospedagem e alternativas caso surja algum imprevisto. No entanto, temos a nosso favor a experiência e conhecimento adquirido nas anteriores aventuras, para além de estarmos agora no nosso país.
Apesar da travessia ser só em Junho de 2019, e os treinos terem já iniciado em Agosto último, a nostalgia vai já pairando, pela quantidade de aventuras e peripécias que aconteceram nos últimos dois anos.
O grupo é grande, coeso, e esbordando solidariedade e entreajuda que foram fundamentais na superação dos desafios e inclusivamente de nós próprios. Outros projetos estão já na calha que podem não passar necessariamente pelo BTT pois como foi já dito, o TransTuga é o fim de um ciclo. A ver vamos, nos próximos meses, e como já é normal, o “grupo” há de decidir por unanimidade”, partilha João Cruz.