O chocolate é um dos alimentos mais populares e consumido por pessoas de todas as idades. Este alimento é feito a partir da torra do cacau e teve origem na América Central, onde se tornou um dos alimentos exclusivos da nobreza, geralmente para ser consumido na forma de bebida quente e amarga. O chocolate, da forma que é consumido hoje, é, no entanto, bastante diferente, resultando de sucessivos aperfeiçoamentos de processos industriais e culinários.
A alimentação é o fator que tem uma maior influência no ganho ou perda de peso, mas sabemos que é também um fator muito importante para o aparecimento de doenças, como doenças cardiovasculares, diabetes ou cancro. A alimentação é um processo fisiológico, no entanto, o ato de comer, no geral, está associado a emoções e à disposição. Normalmente pessoas com pensamentos mais positivos tendem a escolher alimentos mais nutritivos, enquanto que pessoas com pensamentos mais negativos tendem a optar por alimentos menos saudáveis. Desta forma, comer pode ser usado para reduzir as emoções negativas, o que está na base de muitos distúrbios alimentares.
Apesar do chocolate ser muitas vezes associado a um alimento não saudável e que em muitas pessoas pode ser o gatilho para comer compulsivamente, este pode ter vários benefícios, nomeadamente, na saúde cardiovascular, na regulação da pressão arterial e na regulação do humor, tendo sido várias vezes demonstrado que o consumo de chocolate reforça a boa disposição – quando consumido com moderação. Estes benefícios devem-se ao facto de o cacau ser um alimento rico em flavonoides, substâncias com efeitos anti-inflamatórios e antioxidantes. No entanto, nem todos os chocolates que encontramos nas prateleiras do supermercado têm altos valores de flavonoides, uma vez que estes se encontram presentes no cacau, pelo que o seu teor será tanto mais alto quanto maior por a percentagem de cacau do chocolate.
Para ganhar ou perder peso, tem de existir um equilíbrio entre a energia ingerida (calorias) ao longo do dia e aquela que é gasta. Para o organismo manter as suas funções vitais em repouso, como a respiração ou os batimentos cardíacos, necessita de energia, que vai buscar aos alimentos que ingerimos. A este valor energético dá-se o nome de taxa metabólica de repouso.
Quando ingerimos mais calorias do que aquelas que o corpo gasta, ganhamos peso, no entanto, se ingerirmos menos calorias do que aquelas que o corpo gasta, conseguimos perder. O exercício físico aumenta o gasto energético do corpo, contribuindo também para um aumento da taxa metabólica de repouso.
Desta forma, conseguimos perceber que não existem alimentos que engordem e outros que emagreçam. Existem sim, alimentos com uma menor densidade calórica e mais nutritivos por serem ricos em fibras, vitaminas ou minerais, o que se traduz numa maior saciedade e consequentemente numa maior facilidade em perder peso. O chocolate pode sim fazer parte de um plano alimentar de emagrecimento saudável se for consumido com moderação. Se quiser tirar todo o partido deste alimento deve escolher aquele que apresenta uma percentagem de cacau mais alta.