Numa altura em que há um aumento pela procura de cuidados estéticos, a partir de regimes alimentares saudáveis e uma maior preocupação com a prática desportiva, são cada vez mais os espaços em Portugal que possibilitam a ajuda necessária para a concretização de objetivos. É o caso da Fitness 21, uma clínica localizada em Lisboa que disponibiliza serviços de acompanhamento individual e personalizado, focando em diversas vertentes.
Falamos com Isabel Conde, a mentora deste projeto inovador, que nos dá a conhecer as valências da Fitness 21, assim como um pouco dos seus hábitos saudáveis e rotinas desportivas.
Gostávamos de começar por conhecer a Isabel. Pode falar-nos um pouco de si, dos seus projetos atuais?
Atualmente faço a gestão de vários projetos na área do coaching, assim como trabalho em rádio, na área da moda e da restauração. Sou empresária e atuo também como gestora empresarial para ajudar ou investir em novas empresas que necessitam de uma alavancagem extra nas suas startups.
Apresenta-se como Mentor & Life Coach. O que é que lhe desperta mais interesse na área do coaching motivacional? De que forma dá esse suporte a quem procura mudar de hábitos e ter uma vida melhor?
Uma das minhas formações passa pelo coaching, uma área apaixonante e recente no nosso país, mas com uma importância extrema para quem quer resultados em qualquer área da sua vida. O coaching é transformador e quando bem aplicado por quem realmente entende da área consegue autênticos milagres. Muitas pessoas questionam-me como é que consigo mudar tantas vidas num curto espaço de tempo e com tanta eficácia. Muitos pensam que tenho uma “poção mágica” para conseguir fazer com que uma pessoa com excesso de peso consiga cumprir um plano de alimentação ou treino prescrito pela minha equipa médica. A verdade é que isto é apenas o coaching a funcionar.
Que importância tem para si a procura pelo bem-estar mental, para além do físico?
Total! O coaching foca exatamente essa parte. Além do meu coaching e da atuação da minha equipa, tanto na clínica como através do acompanhamento online, terminei há meses o curso de medicina quântica, uma área onde a análise e tratamento de desregulações no organismo, e mesmo mentais, podem ser reparadas com 100% de segurança e eficácia, assim como resolver problemas que a medicina tradicional ainda não consegue sequer detetar.
É gestora do projeto Fitness 21. Pode falar-nos sobre o conceito e serviços disponíveis?
A Fitness 21 nasceu em 2015, mas já vem de um outro projeto existente desde 2013. Foi crescendo de forma saudável e, talvez, um pouco rápido, comparativamente à normalidade das empresas. Isso deve-se às decisões e direções que fomos traçando, muitas vezes com alguns receios, mas também foi isso que me fez crescer muito enquanto empresária. Atualmente, já não sinto o medo que sentia e sou muito mais segura e firme quanto tenho de tomar uma decisão importante. O nosso conceito nasceu no mundo online e tentamos mantê-lo, apesar de agora já termos uma clínica em Lisboa. Os nossos serviços atualmente são inúmeros e passam por: ajudar num processo de emagrecimento ou tonificação, tratamentos de anti-aging, planos de treino personalizados, tratamentos de desregulações no organismo e melhoramento metabólico, entre outras áreas.
A Fitness 21 destina-se, essencialmente, a quem? O que é que os clientes mais procuram?
Inicialmente, os nossos clientes eram muito ligados ao fitness e à prática de crossfit. Agora, temos outro tipo de cliente, também ligado ao desporto, assim como pessoas de várias idades, que possam estar preocupadas com a sua imagem e saúde.
Como é que funciona todo o acompanhamento com um cliente? Esse acompanhamento é presencial apenas?
Começamos este projeto com um acompanhamento online e mantemos esse conceito em alguns casos que sejam possíveis. O acompanhamento depende do que o cliente procura. A minha primeira consulta demora entre uma hora/uma hora e meia, contando com um checkup total e necessário.
Podemos agora conhecer um pouco dos seus hábitos de vida? O desporto faz parte da sua rotina desde quando? Que importância tem para si manter uma vida mais ativa?
Essa é uma boa questão. Faço exercício de forma regular e disciplinada desde 2012, porém a minha vida atual não me permite ter a mesma disciplina que tinha noutras alturas. Tenho semanas em que apenas consigo ir ao ginásio duas vezes e é algo que está a ser muito complicado de gerir e lidar. A minha vida mudou muito com toda esta responsabilidade. A estratégia que consegui, para já, foi criar um ginásio em casa e aí são raras as falhas. Gosto de treinar e as semanas menos produtivas a nível de treino levam a que me sinta muito mais stressada que o normal. O treino é também uma terapia muito eficaz.
E na parte da alimentação, procura manter uma alimentação saudável e equilibrada? De que forma?
Desde há cerca de um ano e meio que tenho muitas mais reuniões e convívios de trabalhos. Muitas vezes acabo por comer fora, nos mais variados tipos de restaurantes, mas é possível ter resultados sem a típica marmita caseira e eu sou o exemplo disso. Ganhei algum peso inicial, porque foi uma libertação muito rápida. Passei de comer todos os dias comida mais pesada, mas depois de estabilizar perdi bastante peso – já lá vão 8 kg desde o verão, mais do que o peso que tinha ganho. E é isto que viso hoje em dia. Saúde e equilíbrio. Já fiz muitas loucuras em prol de um desporto altamente tóxico que jamais voltarei a fazer e transmito isso a quem me procura com objetivos radicais e extremos. Tudo o que não vise saúde não faz parte da minha rotina.
O que é que não entra na sua alimentação? E o que é que não dispensa?
Eu sigo, desde há muito tempo, uma alimentação low carb acompanhada de jejum intermitente. São dois métodos que assustam as pessoas, mas igualmente saudáveis e com inúmeros benefícios terapêuticos. Como em tudo, há que saber aplicar e perceber em que pessoas pode ser benéfico (ou não). No meu caso, é bastante e o jejum intermitente é um regime que já mantenho, sem falhas, há cerca de dois anos. O low carb é diferente, faço ciclos com hidratos e outros sem. O que não entra na minha alimentação, seja em que fase for, são açúcares refinados, hidratos simples e farinha branca. Nunca como massa, também porque não gosto.
O que é que gostava de fazer que ainda tenha tido oportunidade?
Um livro que já iniciei, mas que tem estado em stand by, e a concretização de poder conhecer alguns lugares do mundo que ainda não conheço.
Maria Inês Neto
Editora
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